A Dermatite Atópica é uma das doenças mais frequentes da infância. É um problema crescente nas civilizações ocidentais e afecta cerca de 1 em 15 crianças. Algumas pesquisas sugerem que as crianças de pele escura e Asiáticas têm maior tendência para desenvolver a doença nos primeiros 6 meses do que as crianças Caucasianas e Hispânicas. Num terço das crianças, a doença desaparece durante a infância, enquanto noutras pode continuar até à idade adulta.
A Dermatite Atópica é considerada genética. As pesquisas também revelam que as crianças dos países desenvolvidos que vivem em zonas urbanas com maior poluição, assim como as que vivem em climas frios, têm maior tendência a desenvolver a doença.
Uma vez afectadas, há um número de razões pelas quais os sintomas podem piorar. Os pacientes têm uma importante deficiência de lípidos e factores de hidratação naturais. Como resultado, a sua função de barreira enfraquece, a perda de água aumenta e têm mais tendência para ter pele seca e com prurido. Os pacientes têm também uma função de imunidade irregular, o que torna a sua pele mais reactiva ao ambiente e susceptível a inflamações.
Quanto mais a pele é coçada, mais bactérias se multiplicam causando inflamação e mais prurido, o que piora a doença.
As crianças caucasianas tendem a ter mais problemas de pele nas dobras onde se encontram as suas articulações (conhecidas como pregas cutâneas) como os cotovelos, pulsos, atrás dos joelhos e na parte frontal dos tornozelos.
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